A piedade é o melancólico, mas
celeste precursor da caridade.
primeira das virtudes que a tem
por irmã e cujos benefícios ela
prepara e enobrece.
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.XIII- ltem 17).
Você comentará falhas alheias, sem resultado edificante, e se fará dilapidador das fraquezas do próximo.
Você censurará o vizinho, sem lhe retificar a posição, e se converterá em juiz impiedoso das vicissitudes dos outros.
Você discutirá as imperfeições do amigo, sem lhe modificar a situação moral, e se transformará em algoz de quem já é vitima de si mesmo.
Você debaterá problemas dos conhecidos, sem os solucionar, e se tornará leviano examinador das causas que lhe não pertencem.
Você exporá feridas do caráter das pessoas, sem as medicar, e se situará na condiçao de enfermeiro negligente em doenças a que lhe não cabe oferecer assistência.
*
Cale o verbo que não ajuda, observe e sirva.
Você caminha sob a mesma ameaça. Os outros observam-no também.
Deixe que a tentação da censura morra asfixiada no algodão do silêncio.
Ninguém é infeliz por prazer.
Os que mais erram são doentes contumazes que requerem o medicamento fraterno da prece e do entendimento.
O comentário improdutivo é gás que asfixia as plantas da esperança alheia.
Sua censura é espinho na alma do vizinho.
A exposição dos insucessos do próximo é estilete a ferir-lhe a chaga aberta.
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Recorde o Mestre e examine-se.
Sua ascensão apóia-se na ascensão dos companheiros.
A queda de alguém é embaraço em seu caminho.
Auxilie sem exigência e indistintamente.
Permita ao grande tempo a tarefa de corrigir e educar. Confira a você mesmo o impositivo somente de ajudar.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
Psicografado por Divaldo Pereira Franco.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.