sexta-feira, 26 de junho de 2009

O COOPERADOR


Imagina-te à frente de um violino. Instrumento que te espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na execução da melodia.

Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos, desafinando-se, quando não seja perdendo alguma peça.

Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura.

Se usado, a feição de martelo, fora da função a que se destina, talvez se despedace.

Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na posição certa, como a te escutar o coração e o célebro, ei-lo que te responde com a sublimidade da música.

Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem esperas apoio e colaboração.

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Chame-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado, colega ou amigo, se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é possível te escape da área de ação, magoando-se ou perdendo o estímulo ao trabalho.

Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma.

Se empregado por veículo de intriga ou maledicência, fora das funções edificantes a que se dirije, talvez termine desajustado por longo tempo.

Mas, se conservado com respeito, no culto da amizade, e se mobilizado na posição certa, como a te receber as melhores vibrações do coração e do célebro, ei-lo que te corresponde com a excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em tudo e em todos, o supremo tesouro da vida.

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Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.

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Francisco Cândido Xavier.
Da obra: Caridade.
10a edição. Araras, SP: IDE, 1996.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ABRE A PORTA



"E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes:
Recebei o Espírito Santo." - (JOÃO, 20:22.)

Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.

Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: "Recebei o Espírito Santo."

Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor, automaticamente, aos aprendizes?

por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores?

Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?

É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.

Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.

O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.

O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas;

todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.

As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem a volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.

Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemonos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.

Livro: Vinha de Luz
Pelo espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 12 de junho de 2009

SE DESEJAS SER FELIZ...


Acalma os anseios de mudanças constantes.
Deus te colocou no melhor lugar para o teu progresso moral e espiritual.
O lar que tu tens, o trabalho em que te encontrar, a cidade onde resides, são oportunidades de treinamento para a tua evolução.
"Pedra que rola, não cria limo" - afirma o brocardo popular.
Quem sempre está de mudança não amadurece, nem realiza bem coisa alguma.
Cumpre a tarefa onde estejas, e, no momento próprio, toma o teu rumo definitivo.

Do livro: Vida Feliz -Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo P. Franco

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ENGANO ENTRE OS ESPÍRITOS


Julgar que todos os espíritos benevolentes que se comunicam na Terra são instrumentos imaculados.
Desencarnação é vida em outra face.
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Considerar que eles veiculam princípios de virtude, como se fossem anjos flanando nos céus, dando conselhos que nada lhes custa.
O professor reconhece-se impelindo a disciplinas mais austeras que as dos alunos para ser digno da missão de ensinar.
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Chama-los, a propósito de bagatelas.
Criaturas relativamente educadas sabem respeitar os horários alheios.
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Solicitar-lhes concurso em problemas estritamente materiais.
Nenhum de nós, conquanto satisfeitos de ser úteis, furtará obrigações dos outros, das quais eles necessitam para a segurança da própria felicidade.
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Censura-los por não estarem à nossa inteira disposição.
Amigos sinceros e conscientes não escravizam amigos.
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Complicar as consultas que lhes queiramos fazer, com a desculpa de lhes testar a existência.
Só os corações irresponsáveis intentariam transformar os entes amados em ledores de buena-dicha.
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Exigir-lhes a verdade total.
Todos nós cultivamos o tato psicológico no trato recíproco e não ignoramos que certas revelações funcionam nos mecanismos da alma, assim como determinados medicamentos que somente beneficiam os mecanismos do corpo em dose adequada.
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Criticar-lhes sem ponderação e respeito as falhas quando apareçam.
A pessoa de bom senso compreende claramente o desacerto do benfeitor de quem já recebeu noventa e nove favores perfeitos, através de recursos imperfeitos, como sejam os canais mediúnicos terrestres e doente algum pode queixar-se quando ele mesmo procura obscurecer, por todos os modos, os raciocínios e manifestações do médico.
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Não desconhecemos que entre a encarnação, a desencarnação e a reencarnação, todos somos espíritos em trabalho evolutivo.
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A Doutrina Espírita é o fiel da balança de nossas relações uns com os outros, nos planos a que se acolhem desencarnados e encarnados, representando orientação e luz, ensinamento e pedra de toque. Diante dela os espíritos têm responsabilidade e os homens também.

Texto extraído do livro
OPINIÃO ESPÍRITA
Médium: Waldo Vieira
Espírito: André Luis

O Bem é a Meta


Surge a Era Nova.
O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância.
Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova.
Sem alarde, em luta ingente, esses corações convidados constituem segurança para o mundo melhor de amanhã.
Não obstante o vendaval, as ameaças do desequilíbrio e o predomínio aparente das forças da violência, o bem, corno fluido de libertação, penetra todo o organismo terrestre preparando o mundo novo.
Não engrossam as fileiras dos desanimados, nem aplaudem a insensatez dos perversos ou apóiam a estultícia dos vitoriosos da ilusão.
Quem aprendeu a confiar em Jesus põe as suas raízes na verdade. São minoria, não, porém, grupo ao abandono.
Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequeninos núcleos, que se alargam em gerações após gerações.
O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade.
Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor.
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Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas.
Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa - como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar.
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Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas.
Passada a tempestade, a luz volta a fulgir.
A sombra é somente ausência da claridade. Não é real.
Só Deus é Vida; somente o Bem é meta.

Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

21º Aniversário do CEMIL




A data foi comemorada no último domingo de maio, com palestra ministrada pelo confrade Francisco de Assis ( de amarelo), de Recife. Após a palestra pública teve bolo de aniversário partilhado com trabalhadores do centro e convidados dos grupos espíritas de Itapetim e São José do Egito.

Fotos: Tamara Lopes