quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

REFLEXÕES - QUEM MERECE O NOME DE ESPÍRITA?


Texto divulgado nas redes sociais - autor anônimo.

Vira e mexe, discutimos sobre quem é realmente espírita, e quem não é... Ficamos em uma discussão sem fim, sobre quem "merece o nome de espírita". Pois bem, cá estou eu estudando O Livro dos Médiuns (cap.3 Método) e me deparo com as classificações abaixo. Penso que elas podem enriquecer nossas reflexões: 



Espíritas esclarecidos: aqueles que se propõem a um estudo sério e sistemático do Espiritismo. Este Kardec não apresenta exatamente como uma classificação, mas diz assim: "O Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia; aquele que quer seriamente conhecê-lo deve, pois, como primeira condição, sujeitar-se a um estudo sério, e se persuadir que, como em toda outra ciência, não se pode aprender brincando. (...) A crença nos Espíritos, sem dúvida, forma-lhe a base, mas não basta para fazer um espírita esclarecido, da mesma forma que a crença em Deus não basta para fazer um teólogo." 

Espíritas experimentadores: aqueles a quem importam pura e simplesmente as manifestações. Tratam o Espiritismo apenas como uma ciência de observação. 

Espíritas imperfeitos: compreendem a parte filosófica do Espiritismo e até admiram a moral espírita. Mas, a influência desta sobre seu caráter/conduta é insignificante ou quase nula. 

Verdadeiros Espíritas ou espíritas cristãos: não se contentam em admirar a moral espírita, procuram praticá-la. "Convencidos de que a existência terrestre é uma prova passageira, esforçam-se por aproveitarem seus curtos instantes caminhando na única via de progresso que os pode elevar na hierarquia do mundo dos Espíritos, esforçando-se por fazer o bem e reprimir suas más tendências.

Espíritas exaltados: "O exagero é nocivo em tudo; em Espiritismo, dá uma confiança muito cega e frequentemente, pueril nas coisas do mundo invisível, e leva a aceitar, muito facilmente e sem controle, o que a reflexão e o exame demonstrariam a absurdidade; mas o entusiasmo não reflete, deslumbra. Esta espécie de adepto é mais nociva do que útil à causa do Espiritismo; são os menos apropriados a convencer, porque desconfia-se, com razão, do seu julgamento; são enganados de boa fé, seja por Espíritos mistificadores, seja por homens que procuram explorar sua credulidade."

Lendo esta descrição feita por Kardec, reflito sobre o movimento espírita e sobre mim... Sem querer julgar os outros, observo que há uma miscelânea de espíritas, certamente, por causa de nossas diferentes condições evolutivas... Penso em mim e me vejo ora em uma, ora em outra classificação, e me pergunto o que posso fazer para realmente ser um verdadeiro espírita, um espírita cristão?