terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Você sabe quais são os 10 principais serviços do centro espírita?


A Doutrina Espírita, ou Espiritismo, tem como lema a liberdade de expressão. Assim, não há um órgão centralizador, como ocorre, por exemplo, na Igreja Católica. Há apenas os princípios básicos que sustentam a Doutrina, ou seja: a existência de Deus, dos Espíritos, a possibilidade da comunicação com eles, a existência do mundo espiritual, da Lei de causa em efeito e a reencarnação.

Diante disso, cada centro espírita tem a possibilidade de praticar as atividades doutrinárias da maneira que achar melhor. Colocaremos abaixo 10 das principais funções que devem ser praticadas dentro de um verdadeiro centro espírita. A prática correta ou não destas atividades vai variar de acordo com o conhecimento do grupo que dirigir a casa. E a melhor maneira de sabermos se os trabalhos estão sendo feitos dentro dos preceitos de Allan Kardec é analisarmos os resultados obtidos na orientação e tratamento dos problemas materiais e espirituais dos que buscam ajuda no centro espírita.

Recepção: aquele que chega pela primeira vez no centro espírita geralmente tem uma série de dúvidas a respeito do funcionamento da casa. Muitas vezes nem sabe o que irá encontrar ali, haja visto a grande confusão que há na sociedade sobre o que é e o que não é Espiritismo. Havendo uma recepção, que pode ser uma simples mesa ou uma sala, o indivíduo poderá para lá se dirigir e obter as informações sobre horário de funcionamento da casa, trabalhos desenvolvidos etc.

É necessário que a pessoa responsável pela recepção tenha total conhecimento das atividades da casa e que se mantenha simpática em todos os momentos. Precisamos lembrar que a recepção é o primeiro contato do visitante com o centro espírita. E quase sempre é a primeira impressão que cativará ou afastará o público do grupo.

Palestras: é o principal trabalho de uma casa espírita (veja exemplos de palestras escritas). O ser humano só consegue libertar-se de seus vícios morais ou materiais quando se esclarece dos malefícios que os mesmos trazem para sua existência. É através das palestras que os oradores conseguem levar o conhecimento espiritual existente na Doutrina Espírita. Porém, por ser uma atividade de maior seriedade, deve ser entregue a pessoas preparadas doutrinariamente e experientes em relação à vida cotidiana. O assistente precisa sentir no palestrante o que a Doutrina chama de força moral. Ou seja, que o expositor esteja falando de algo que conhece e pratica. O tempo destinado à palestra também é importante. Muito curtas, são superficiais; compridas, tornam-se exaustivas. O ideal são palestras que tenham duração de no mínimo 30 minutos e no máximo 40 minutos. Seu teor deve mesclar os postulados da Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus. Sempre que possível, relacioná-los com o dia-a-dia da sociedade. Assim, o ouvinte poderá fazer ligações do que está ouvindo com seus próprios problemas e dúvidas. Importante: no momento da palestra, é aconselhável que as demais atividades da casa sejam interrompidas para que todos os trabalhadores e público possam escutá-la. Lembremos que a palestra será o agente modificador do necessitado e incentivador dos que prestam assistência no núcleo.

Atendimento particular: chamado em alguns centros espíritas de consulta ou entrevista, este trabalho visa orientar e ajudar espiritualmente pessoas detentoras de problemas mais graves, e quando necessário, submetê-las a um tratamento espiritual. Em uma sala reservada, um atendente e um auxiliar (trabalhadores experientes da casa) receberão para uma conversa íntima indivíduos desajustados emocionalmente, desesperados, com dificuldades familiares, amorosas, financeiras, desiludidos da vida. A recepcionista da casa se encarregará de preencher uma ficha com os dados básicos do atendido (nome, idade, estado civil, endereço), encaminhando-a aos atendentes. Estes, após conversarem com a pessoa, farão os demais apontamentos que julgarem necessários para o acompanhamento do caso, como: estado emocional, religião praticante, se é portador de algum desequilíbrio mental já diagnosticado por médicos, se está sob efeito de remédios, e outras informações que poderão ajudá-los em um possível tratamento espiritual. Casas que já possuem médiuns devidamente preparados poderão detectar durante a entrevista ou em uma reunião mediúnica se há ou não uma influência espiritual atuando junto ao ser, orientando-o após isso sobre as atitudes a serem tomadas. Caso contrário, o atendente terá seu trabalho limitado, mas poderá orientar o indivíduo dentro de um posicionamento cristão, ajudando-o a corrigir seus defeitos e encontrar a paz procurada. Importante:
a) Todas as informações prestadas pelo entrevistado ao atendente serão altamente sigilosas. As fichas que contêm anotações sobre a vida particular da pessoa deverão ficar em um fichário sob a responsabilidade daqueles que participaram da entrevista.
b) Caso haja a utilização de um médium verificando a atividade espiritual ao lado do atendido, possíveis manifestações de Espíritos nunca devem ocorrer na presença do necessitado, para evitar possíveis distúrbios psíquicos ou impressões indesejadas.

Reunião mediúnica: trata-se de uma reunião íntima onde apenas participam os médiuns (pessoas com maior capacidade de sentir a influência dos Espíritos) da casa e algum trabalhador auxiliar, pois ali muitas vezes serão tratados assuntos que dizem respeito à vida particular de pessoas que buscaram auxílio no centro espírita. Depois de passarem pela sala de atendimento, e verificado possíveis influências espirituais (obsessão), os casos serão levados às reuniões mediúnicas, ou de desobcessão. Nestas reuniões, o dirigente da sessão fará o que Allan Kardec denominou de evocação, ou seja: solicitará a Jesus e aos Espíritos superiores que permitam a manifestação da entidade espiritual que está acompanhando determinado ser. Ao se manifestar em um dos médiuns presentes, este Espírito receberá o que o Espiritismo chama de doutrinação, que nada mais é do que uma conversa franca e amigável com o Espírito comunicante. O trabalhador responsável tentará obter do Espírito o que ele deseja ao lado do necessitado e tentará convencê-lo a afastar sua influência, com a ajuda dos Espíritos que dirigem a casa. A reunião mediúnica também pode servir para que os bons espíritos dêem orientações e para que os sofredores manifestem-se, podendo ser ajudados através da conversa.

Importante: para conseguirem-se bons resultados na doutrinação dos Espíritos é necessário que médium e doutrinador tenham uma vida moral sadia. Vícios materiais, como o cigarro, a bebida ou as drogas; e vícios morais, como o adultério, o orgulho, a sensualidade exagerada e a mentira devem ser combatidos rapidamente por aqueles que se dispõem a trabalhar em nome de Jesus em um centro espírita. Assim como nas palestras, onde o exemplo moral do palestrante é que tocará o indivíduo que o escuta, na mediunidade o Espírito só será convencido de que precisa se modificar se sentir que quem o está orientando ou dando-lhe passagem está esforçando-se também para isso. Caso contrário, a evocação dificilmente trará benefícios ao sofredor.

Tratamento espiritual: todo aquele em que foi diagnosticada uma influência espiritual (obsessão) deverá passar por um tratamento espiritual. Ele consiste na aplicação de passes semanais, a ingestão de água fluidificada e o acompanhamento das palestras no centro espírita, buscando a análise constante das imperfeições que possibilitaram à má influência instalar-se ao seu lado, tentando melhorar-se moralmente a cada dia. Este tratamento será complementado nas reuniões mediúnicas, onde os responsáveis pela ajuda continuarão a evocar a entidade perturbadora no sentido de orientá-la a seguir outro caminho. Assim, atua-se nos dois campos que geram o problema obsessivo: o obsedado, orientando-o moralmente e auxiliando-o fluidicamente; e o obcessor, alertando-o de seu estado e encaminhando-o para um melhor estágio espiritual.

Passes: os passes são transmissões de fluidos de um ser para outro. Os fluidos são energias que fazem parte da estrutura material e espiritual dos seres. Nos centros espíritas é aconselhável que os médiuns passistas tenham uma vida regrada, sem os vícios já citados no item "Reuniões mediúnicas". Afinal, se seus fluidos estiverem contaminados por maus pensamentos ou atitudes indevidas poderão prejudicar ao invés de auxiliar quem os recebe. O passe é aplicado apenas com a imposição das mãos do passista sobre a fronte do indivíduo. Não é necessário tocá-lo. No momento do passe, o passista busca sintonia com os Espíritos superiores, geralmente através de uma prece feita de pensamento. Com isso, estes amigos espirituais poderão ajuntar seus fluidos aos fluidos do médium, favorecendo ainda mais quem está recebendo. A pessoa após o passe irá se sentir fortalecida e mais disposta frente aos problemas por quais passa. Importante: o passe é um complemente espiritual, e não a solução. Para que o indivíduo possa melhorar é necessário que busque constantemente a libertação de suas imperfeições. Aqueles que buscam a casa espírita apenas para receber o passe devem ser orientados sobre a necessidade do esclarecimento através das palestras e das boas leituras.

Livro de preces: muitas pessoas que vêm ao centro têm parentes e amigos que não podem acompanhá-los por variados motivos: doença, viagem, trabalho ou mesmo ignorância sobre o que é a Doutrina Espírita. Outras há que gostariam que seus entes desencarnados recebessem boas vibrações através de orações feitas no núcleo. O livro de preces serve para isso. As pessoas deixam lá os nomes, idade e endereço dos que elas gostariam que fossem beneficiados pela prece. Um trabalhador da casa pode ficar responsável por anotar os dados, que posteriormente serão levados para a reunião mediúnica. Assim, em determinada parte do trabalho, será feita uma prece a Jesus e aos bons Espíritos, pedindo que possam interceder junto àqueles que ali estão anotados. Importante: sempre que possível, orientar ao público que embora as preces à distância possam levar ajuda, o ideal é a presença da pessoa na casa espírita, onde o amparo será mais direto e os resultados melhores.

Estudo doutrinário: é indispensável ao bom funcionamento do centro espírita o estudo semanal da Obras Básicas da Doutrina Espírita. Para os trabalhadores em geral, é aconselhável a leitura de "O Livro dos Espíritos" e de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Quanto aos que trabalham na mediunidade, a leitura de "O Livro dos Médiuns" torna-se obrigatória para o bom desenvolvimento de suas faculdades. Se a casa espírita fica sem estudo torna-se presa fácil de Espíritos atrasados que vez por outra tentam atrapalhar o bom andamento dos trabalhos em nome de Jesus. Conhecendo as Obras Básicas da Doutrina, as orientações de Kardec e os conselhos dos Espíritos superiores os trabalhadores do centro estarão mais atentos para saberem se estão ou não fazendo da casa um núcleo espírita sério. As obras acessórias que existem no movimento espírita, psicografadas (escritas através de médiuns influenciados por Espíritos) por Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco e tantos outros médiuns de renome também podem ser estudadas, desde que não sejam o alvo principal dos estudos. O trabalhador precisa estudar e revisar constantemente as obras de Kardec para poder separar o joio do trigo existente nas obras acessórias. Importante: Para os que estão ingressando ou querendo ingressar nos trabalhos da casa, é importante que o centro tenha um curso para iniciantes. Há vários cursos deste tipo no movimento espírita, que trazem um resumo da Doutrina e de sua história. É aconselhável que diferente dos trabalhadores, que devem estudar sempre, os iniciantes tenham um curso de curta duração (no máximo 5 meses, com aulas semanais). Caso contrário, poderão desanimar antes de conhecerem mais a fundo o Espiritismo. Se o curso seguir estas dicas, com certeza será um grande auxiliar na captação de novos trabalhadores para o centro.

Assistência material: a caridade material deve fazer parte de toda casa espírita. Se ficarmos apenas na teoria, sem colocar "a mão na massa", o centro corre o risco de tornar-se apenas um núcleo de muita conversa e pouco serviço. Trabalhos assistenciais a serem desenvolvidos não faltam: visitas a enfermos em hospitais, manicômios, orfanatos, asilos; distribuição de cestas de alimento, de roupas, de comida; desenvolvimento de escolas profissionalizantes, cursos de gestantes, e evangelização infantil em favelas e muitas outras formas de auxílio aos carentes do pão material. Todo trabalhador do centro espírita deve buscar ao menos um tipo de caridade material por semana. Isso desenvolverá dentro dele o sentimento de compaixão ao próximo, que lhe será muito útil em sua vida, dentro e fora da casa espírita.

Divulgação doutrinária: a Doutrina Espírita precisa ser bem divulgada para que diminuam as confusões existentes entre ela e cultos espiritualistas ou afro-brasileiros. Ter uma biblioteca na casa é de extrema importância. O centro poderá comprar ou receber em doações uma série de livros doutrinários que possam esclarecer o leitor sobre as bases do Espiritismo e do mundo espiritual. Estas obras devem ser emprestadas ao público que terá cerca de vinte dias para ler e devolvê-la para a casa. Uma pessoa fica responsável pelo empréstimo e anotação do nome, endereço e telefone do locatário. Com isso, se caso houver uma demora na devolução, o bibliotecário poderá contatar o leitor e lembrá-lo de devolver a obra para que outras pessoas possam usufruí-la também. Outra forma importante de divulgação são os folhetos ou jornais doutrinários que podem ser confeccionados pelo grupo. O teor das matérias deve ser o esclarecimento das práticas espíritas, a exposição de temas evangélicos e o comentário de situações e fatos do cotidiano à luz da Doutrina Espírita. Estes veículos de divulgação podem ser entregues aos freqüentadores da casa, como também distribuídos nas redondezas do centro espírita, de casa em casa, servindo como propaganda para o núcleo espírita.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PROGRAMAÇÃO DA 13ª FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA

Programação da 13ª FEIRA ANUAL DO LIVRO ESPÍRITA, que acontecerá nos dias 27, 28 e 29 deste mês no centro da cidade de Tuparetama(Rua da Matriz) :
Dia 27 - sexta-feira
• 8:00h –Abertura
• Das 8:00 às 22:00h – Venda de livros
• 20:00h – Exibição de filme e documentário em telão / no local da feira
Dia 28 – sábado
• 8:00h – Programa Visão Espírita Especial na Rádio Bom Jesus FM
• Das 8:00 às 22:00h – Venda de livros
• 19:00h–PALESTRA PÚBLICA com JAILTON CAVALCANTE (Recife) sobre o tema: ÍCONE DA FRATERNIDADE – Local: Sede do CEMIL
Dia 29- domingo
• Das 8:00 às 12:00h – SEMINÁRIO ESPÍRITA com o tema: “EDUCAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA” – Com palestrantes e coordenação do Projeto VAGALUME/Recife – Local: Centro de Convivência da 3ª Idade.
• Das 8:00 às 22:00h – Venda de livros.

SEMINÁRIO ESPÍRITA EM TUPARETAMA

Neste final de semana estará acontecendo o SEMINÁRIO ESPÍRITA do Projeto VAGALUME em Tuparetama, durante a realização da 13ª FEIRA ANUAL DO LIVRO ESPÍRITA.
DATA: 29 (domingo)
TEMA: EDUCAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA
Responsável: Lourenço Barros - Projeto Vagalume - Recife
Cidades participantes: Custódia, Flores, Sertânia, S. J. do Egito e Tuparetama
Cidades convidadas: Itapetim, Patos, Brejinho, Monteiro e Afog. da Ingazeira
Cidade sede do Seminário: Tuparetama
Local: Centro de Convivência da 3ª Idade – Rua Pedro Tunu da Costa s/n – Centro – (Ao lado do Hospital Municipal)

Horário
• Das 8:00 às 8:50h – Recepção e café da manhã
• Das 9:00 às 12:00h – SEMINÁRIO
• 12:00h – Almoço Fraterno – Local: Escola Cônego Olímpio Torres

NO SÁBADO, DIA 28, AS CIDADES PARTICIPANTES RECEBERÃO OS SEGUINTES PALESTRANTES E AS SEGUINTES PALESTRAS COMO PARTE DO PROGRAMA DO PROJETO VAGALUME:

CUSTÓDIA: Eraldo Emanuel – Palestra: A DOR DA LUZ
FLORES: Francisco de Assis – Palestra: AMOR, FONTE DE VIDA
SERTÂNIA: Fernando Pereira – Palestra: FISIOLOGIA DA MEDIUNIDADE
S. J. DO EGITO: Lourenço Barros – Palestra: EGOÍSMO
TUPARETAMA: Jailton Cavalcante – Palestra: ÍCONE DA FRATERNIDADE

domingo, 22 de novembro de 2009

O LIVRO ESPÍRITA - II

Tenha o livro espírita
que induzirá seu caminho à mais alta renovação;

Sustente o livro espírita
que educa;

Dê o livro espírita
que é valor para toda hora;

Estimule o livro espírita
que ilumina.

Ofereça o livro espírita
que aclara o entendimento.

Emmanuel
Psicografado por Chico Xavier

sábado, 21 de novembro de 2009

O LIVRO ESPÍRITA


O livro espírita, entretanto, emancipa a alma nos fundamentos da vida.

O livro nobre livra da ignorância,
mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.

Auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o livro espírita,
que é luz de hoje, amanhã e sempre.

Emmanuel
Psicografado por Chico Xavier

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

LIBERTAÇÃO

A finalidade precípua e mais importante da reencarnação diz respeito ao processo de autoiluminação do Espírito.

Herdeiro de suas próprias experiências mantém atavismos negativos que o retêm nas paixões perturbadoras, aturdindo-se com freqüência, na busca frenética do prazer e da posse. Como conseqüência, as questões espirituais permanecem-lhe em plano secundário, em conceder-se ensejo de crescimento libertador.

Indispensável que se criem as condições fávoráveis ao desenvolvimento dos seus valores éticos e espirituais que não devem ser postergardos. Somente através desse esforço - que é o empenho consciente para o auto-encontro, o denodo para romper com as amarras selvagens da ignorância, da acomodação, da indiferença - que o logro se torna possível.

*
Há pessoas que detestam a solidão, afirmando que esta lhes produz depressão e angústia, sensação de abandono e de infelicidade.

Outras, no entanto, buscam-na como terapia indispensável ao refazimento das forças exauridas, caminho seguro para o reexame de atitudes, para a reflexão em torno dos acontecimentos da vida.

A solidão, todavia, não é boa nem má. Os valores dela defluentes são sentidos de acordo com o estado de espírito de cada ser.

*
O silêncio produz em alguns indivíduos melancolia e medo. Parece sugerir-lhes um abismo apavorante, ameaçador.

Em outras pessoas, faculta a paz, o processo de readaptação ao equilíbrio, abrindo espaço para o autoconhecimento.

O silêncio, no entanto, não é positivo ou negativo. Conforme o estado íntimo de cada um, ele propicia o que se faz necessário à paz, à alegria.

*
Muitos homens se atiram afanosamnente pela conquista do dinheiro, nele colocando todas as aspirações da vida como sendo a meta única a alcançar. Fazem-se, até mesmo, onzenários.

Inúmeros outros, todavia, não lhe dão maior valor, desperdiçando-o com frivolidade, esbanjando-o sem consideração. Terminam, desse modo, na estroinice, na miséria econômica.

O dinheiro, entretanto, não é essencial ou secundário na vida. Vale pelo que pode adquirir e segundo a consideração de que se reveste transitoriamente.

É indispensável que inicies o processo da tua libertação quanto antes.

Faze um momento habitual de solidão, onde quer que te encontres. Não é necessário que fujas do mundo, porém que consigas um espaço mental e doméstico para exercitares abandono pessoal e aí fazeres silêncio, meditando em paz.

Não digas que o tempo não te faculta ocasião.

Renuncia a alguma tarefa desgastante, a alguma recreação exaustiva, ao tempo que dedicas ao espairecimento saturador e aplica-o à solidão.

Nesse espaço, isola-te e silencia.

Deixa que a meditação refunda os teus valores íntimos e logre libertar-te das paixões escravizantes.

Considera o dinheiro e todos os demais valores como instrumentos para finalidades próximas, cuidando daqueloutros de sabor eterno e plenificador, que se te fazem essenciais para o êxito na tua jornada atual, a tua auto-ilumninação libertadora.

Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

PENSAMENTO E VIDA

O homem pode ser considerado o pensamento que exterioriza, fomenta e nutre.
Conforme a sua paisagem mental, a existência física será plasmada, face ao vigor da energia direcionada.
O pensamento é a manifestação do anseio espiritual do ser, não uma elaboração cerebral do corpo.
Sendo o Espírito o agente da vida, nos intrincados painéis da sua mente se originam as idéias, que se manifestam através dos impulsos cerebrais, cujos sensores captam a onda pensante e a transfornam, dando-lhe a expressão e forma que revestem o conteúdo e que se faz portadora.

O homem de bem, pensando corretamente como conseqüência da sua realidade interior, progride, adicionando forças à própria estrutura.
A criatura de constituição moral frágil, por efeito das suas construções mentais infelizes, envolve-se nas teias dos pensamentos perturbadores e passa a estados tumultuados, doentios.
Como resultado, conclui-se que o Espírito e não o corpo, é fraco ou forte, conforme o conteúdo dos pensamentos que elabora e a que se entrega.

O pensamento é força.
Por isso, atua de acordo com a direção, a intensidade e o significado próprios.
A duração dele decorre da motivação que o constitui, estabelecendo a constância, a permanência e o direcionamento do que possui como emanação da aspiração íntima.
O pensamento são os fenômenos cognitivos que procedem do ser real.

Pensa no amor; e te sentirás afável.
Cultiva a idéia do progresso, e terás estímulo para porfiar, logrando êxito nos empreendimnentos.
Sustenta a idéia do bem, e descobrirás quão ditoso és como fruto do anelo vitalizado.

Se pensas no medo, ele assoma e te domina. Se dás atenção ao pessimismo, tornas-te incapaz de realizações ditosas.
Se te preocupas com o mal, permanecerás cercado de temores e problemas.
Se agasalhas as idéias enfermiças, perderás a dádiva da saúde.

Tudo pode ser alterado sob a ação do pensamento.
Vibração que sintoniza com ondas equivalentes, o teu pensamento é o gerador das tuas ações, e estas, as modeladoras da tua vida.
Pensamento e vida, pois, são termos da equação existencial do ser humano.

Pensando na necessidade de ascensão, os heróis, os cientistas, os mártires, os educadores e os santos edificaramn o mundo melhor, que ainda não alcançou o seu ápice, porque tu e outros ainda não vos convencestes de pensar bem, agindo melhor; para conquistardes a vitória sobre as paixões, a dor e a infelicidade.


Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PARA REFLEXÃO

NO TRATO COM OS OUTROS


"A origem do mal reside no egoísmo eno orgulho; os abusos de toda espéciecessarão quando os homens se regerempela lei da caridade."
Alan Kardec (E.S.E. Cap.XVI ltem X).

Conserve a paciência com aqueles que não aplicam a solicitude no trato com você. Recorde que a enfermidade pode estar a minar-lhes o organismo.
Quando alguém admoestá-lo, mesmo injustamente, silencie e desculpe. Deixe, que a vida se encarregará de colocar os pretensiosos em seus devidos lugares.
Se a intriga dificultar-lhe os bons propósitos, não lhe confira a honra de sua revolta. Quase sempre o intrigante é colhido nas malhas da rede que tece.
Procure entender a explicação deficiente que o amigo lhe dá. Ele não dispõe de melhores recursos de expressão.
Quando convidado a opinar em assunto que desconhece, afirme sua ignorância sobre o caso. Melhor é apresentar-se com simplicidade do que informar erradamente.
Se o interlocutor, magoado com a força de seu argumento, deixa bruscamente o tema da palestra, cale e desculpe-se. É provável que ele não se encontre preparado para a lógica das argumentações seguras.
Insista no auxílio, mesmo que este seja feito com o silêncio de sua intenção superior. O recalcitrante é infeliz pela própria organização nervosa que lhe aciona a vida.
Quando constrangido a arbitrar entre discutidores, a melhor posição é a humildade. Cada antagonista conta com a certeza da vitória para a opinião que defende. Passado o calor do debate, exponha com naturalidade seu pensamento.
Se a informação solicitada demorar em ser atendida, guarde calma e repita o pedido. Talvez seu interpelado seja surdo.
Há comezinhos incidentes no trato com os homens que, evitados, realizam a paz em todos os corações.
Cultive a confiança, na serenidade, e caminhará com segurança, no trato com os outros.

Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: Glossário Espírita-Cristão, 1993, 4a edição.
Editora: LEAL

SE LHE FALTA....

Se lhe falta alguma utilidade,
peça o amparo dos outros, buscando ser útil. Ninguém precisa roubar.
Se lhe falta saúde,
proteja as energias de que ainda dispões. O traje remendado é uma benção para quem podia estar nu.
Se lhe falta afeição,
procure a simpatia do próximo com nobreza. Há milhares de criaturas, mentalizando o suicídio por que lhes falta a estima de alguém.
Se lhe falta tranqüilidade,
tente encontrá-la em você. Entra no fogo quem quer.
Se lhe falta força, descanse e recomece.
Muito difícil estabelecer o ponto de interação entre o cansaço e a preguiça.
Se lhe falta instrução,
dê mais algum tempo no estudo. A Terra está inundada de livros.
Se lhe falta trabalho,
não fique esperando. Há uma enxada disponível em toda parte.
Se lhe falta aprovação alheia ao esforço sincero de servir e de aprimorar-se, continue fazendo o melhor ao seu alcance.
Aqueles que perdoam as nossas imperfeições e nos abençoam em nossas dificuldades são superiores a nós, mas aqueles que nos criticam ou complicam são tão necessitados quanto nós mesmos.

André Luiz

Livro: Família
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

VEM AÍ (2010) O 3º CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO


Visite o site especial do Congresso (CLIQUE AQUI) e acompanhe todos os preparativos do Congresso que vai homenagear o centenário de Chico Xavier

sábado, 19 de setembro de 2009

LIBERTE SUA ALMA


Não se prenda à beleza das formas efêmeras. A flor passa breve.
Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo. As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze.

Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância. Incitatus, o cavalo de Calígula, podia comer num balde enfeitado de pérolas, mas não deixava, por isso, de ser um cavalo.

Não alimente a avidez da posse. A casa dos numismatas vive repleta de moedas que serviram a milhões e cujos donos desapareceram.

Não perca sua independência construtiva a troco de considerações humanas. A armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.

Não acredite no elogio que empresta a você qualidades imaginárias. Vespas cruéis por vezes se escondem no cálice do lírio.

Não se aflija pela aquisição de vantagens imediatas na experiência terrestre. Os museus permanecem abarrotados de mantos de reis e de outros "cadáveres de vantagens mortas".

André Luiz

Livro: Agenda Cristã. Edição de Bolso, 3ª ed., 1999.
Autor: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

USINA DE FORÇAS


Ama o corpo que te serve de instrumento para o progresso espiritual com respeito e elevação.
Através dele, cresces e constróis o mundo de esperança e felicidade, se o conduzes com dignidade e trabalho.

Não suponhas que ele seja responsável pela falência dos teus valores éticos, ou pelas sucessivas quedas que te retêm na retaguarda.
Considerando-o, prolongar-lhe-ás a existência e finalidade, preservando-o de desgastes desnecessários.
*
A fraqueza moral nunca é da carne, mas, sim, do Espírito que a comanda.
*
Graças ao corpo, a Humanidade recebeu as belezas da arte superior através de Miguel Ângelo, Rafael, Goya, Rembrandt e, antes deles, Fídias, Praxíteles ou Renoir, Tissot, Manet.

Por ele se expressaram, na música divina, Bach, Mozart, Beethoven, Sibelius, Schummann, Carlos Gomes, Villa Lobos, para nos recordarmos apenas de alguns poucos.
Através dele, o pensamento se humanizou em Sócrates, Platão, Aristóteles, Rousseau, Hegel, Kant... Utilizando-o, Krishna, Buda, Confúcio, Jesus, Allan Kardec, trouxeram ao mundo a canção de beleza da imortalidade em triunfo. Mergulhados nele, Pasteur, Koch, Hansen, Fleming, ampliaram os horizontes da saúde, ao lado de Kraepelin, Griesinger, Freud, Jung, que lutaram pelo reequilíbrio mental e emocional dos homens. Conduzindo-o com nobreza, Francisco de Assis, Teresa de Ávila, Vicente de Paulo, mantiveram viva a chama da fé e da caridade.
... E milhares de cientistas, filósofos, artistas, poetas, músicos, santos, heróis e lutadores anônimos construíram sob divina inspiração o mundo onde agora respiras.
*
Certamente, há muito ainda por fazer. E isto a ti compete realizar, oferecendo a tua quota de engrandecimento.
*
Se os vestígios do primitivismo, do qual ele proveio, te induzem à promiscuidade de qualquer natureza ou ao seu rebaixamento moral, sustenta-o na fragilidade com o combustível da temperança, não agindo de forma a perturbar-lhe o equilíbrio ou intoxicá-lo com os miasmas da injunção danosa.
*
Se te ocorre ciliciá-lo, a fim de o acalmar, conforme ensinam, erradamente, os atormentados da fé, balsamiza-lhe os impulsos com os medicamentos da prece e os esforços do trabalho que retemperam as energias.
*
Se o tombas, por qualquer motivo ou invigilância, não o lastimes nem o recrimines. Simplesmente, levanta-o e evita-lhe repetir o insucesso.
*
Se o tens enfermo ou mutilado, acode-o com o otimismo e a confiança em Deus.
*
Se o possuis sadio e harmônico, bendize-o com a sua preservação cuidadosa.
*
Nem excesso de cuidados, vivendo para ele, nem abandono, desprezando-o à própria sorte.
*
O teu corpo é conquista que alcançaste diante das Soberanas Leis da Vida.
Torna-o uma usina de forças a serviço do bem e um santuário de bem-aventuranças com possibilidades de alçar-te das cinzas e do lodo da terra aos altiplanos espirituais, onde reinam a felicidade e o amor total.

Divaldo Pereira Franco
Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

NOSSOS ENTES QUERIDOS

Um ponto importante, nas relações afetivas: a nossa atitude para com os entes amados. Habitualmente, em nossa dedicação, somos tentados a escolher caminhos que supomos devam êles trilhar.
Inclinação esta mais do que justa, porquanto muito instintivamente desejamos para os outros alegrias semelhantes às nossas.
Urge considerar, entretanto, que Deus não dá cópias.
Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
À face disso, cada pessoa possui necessidades originais e tem o passo marcado em ritmo diverso.
A vida, como sucede à escola, é igual para todos nos valôres do tempo; no entanto, cada aprendiz da experiência humana, qual ocorre no educandário, estagia provisoriamente em determinado caminho de lições.
*
Aquêle companheiro terá tomado corpo na Terra a fim de casar-se e construir a família; outro, porém, ter-se-à incorporado no plano físico para a geração de obras espirituais com imperativos de serviço muito diferentes daqueles da procriação propriaménte onsiderada.
*
Essa irmã terá nascido no mundo para a formação de filhos destinados à sustentação da vida planetária; aquela outra, todavia, terá vindo ao campo dos homens a fim de servir a causas generosas em regime de celibato.
*
Cada coração pulsa em faixa específica de interêsses afetivos.
Cada pessoa se ajusta a certa função, compreendendo assim, sempre que a nossa ternura se proponha traçar caminhos para os entes amados, saibamos consagrar-lhes, em silêncio, respeitoso carinho, e, se quisermos auxiliá-los, oremos por êles, rogando à Sabedoria Divina os inspire e ilumine, de vez que só Deus sabe no íntimo de nós todos aquilo que mais convém ao burilamento e à felicidade de cada um.

Francisco Cândido Xavier.
Da obra: Rumo Certo.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

TENDO MEDO

"E, tendo medo, escondi na
terra o teu talento..."
(MATEUS, 25:25.)


Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.

Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.

E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.

E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.


Francisco Cândido Xavier. Da obra: Fonte Viva.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

PARA REFLEXÃO

domingo, 6 de setembro de 2009

COMO RESPONDEU?


“Perdoar aos inimigos é pedir
perdão para si próprio; perdoar
aos amigos é dar-lhes uma prova
de amizade; perdoar as ofensas é
mostrar-se melhor do que era.”
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.X, ltem 15.)


À hora de cólera, você exclamou: “Vingar-me-ei!”
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.
Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!"
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu: “Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
E desperdiçou a lição do sofrimento.
Dominado pela preguiça, você justificou: “Amanhã farei a assistência programada.”
E esqueceu que agora é a hora da ação editicante.
Acuado pela perseguição geral, você indagou: “Por que Deus me abandonou?”
E não enxergou a Divina Presença na linguagem do testemunho que lhe era solicitado.
Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”.
E feriu, sem motivo, muitas almas boas ,generalizando a invigilância e a crueldade.
Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?”
E atestou o apego às coisas terrenas.
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!”
E desrespeitou a fé cristã que você vive, inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!”
E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho.
Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam, saberia ajudá-lo incessantemente.


Divaldo Pereira Franco
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mensagem para reflexão

COM EFEITO


"Todos vós, que dos homens
sofreis injustiças, sede
indulgentes para as faltas dos
vossos irmãos, ponderando que
também vós não vos achais
isentos de culpas; é isso
caridade, mas é igualmente
humildade."
(Alan Kardec. E.S.E.
Cap.VII. Item 11.)


Exercite a humildade ao lado dos modestos servidores do lar doméstico.
Ser humilde com os superiores, de quem se depende, é muito fácil.
Suporte com resignação as dificuldades da tarefa nova.
Quem muda de clima sofre a modificação da temperatura.
Retorne ao trabalho com ânimo redobrado, no lugar em que o insucesso o magoou.
Nem sempre o triunfo pode ser sentido nas moedas de lucro fácil.
Submeta-se às vicissitudes naturais da luta, mas prossiga na direção do serviço honrado.
Não há repouso justo sem o cansaço haurido nas tarefas da aprendizagem.
Cultive o verbo "cooperar".
O progresso nasce quando todos se ajudam.
Levante-se do erro e siga renovando-se.
Muita correnteza cristalina nasce em lodo.
Seja indulgente com aqueles que ainda se demoram sob as fortes luzes da ilusão.
O perdão que você oferece aos outros funciona como lubrificante nas engrenagens de sua alma.
Desperte na criança o ardor evangélico, atestando sempre junto a ela a excelência da Mensagem Cristã.
As atitudes hostis que você mantém, supondo que "a criança não entende", anulam quaisquer palavras da pregação apaixonada.
Combata a onda-materialista que domina o mundo, deixando de apoiar as indústrias de perversão dos valores morais.
O prazer do cinema, teatro e televisão, muitas vezes se transforma em "labaredas para o coração".
Empenhe-se na implantação do Evangelho na Terra.
Faça-se, entretanto, um a "carta-viva do Cristo".


Divaldo Pereira Franco.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.