Sim, meu filho, talvez por um capricho dos seus treze anos, você deseja receber um bilhete do amigo desencarnado, cujas páginas começou a ler.
Você – um menino! – solicita orientação espiritual.
Tenho escrito muitos contos, depois da morte, mas sinceramente não me recordo de haver dirigido, até hoje, qualquer recado a gente verde do seu porte.
Perdoe se não lhe correspondo à expectativa.
Diz você que não espera uma estória da carochinha, baseada em gênios protetores. E remata: "quero, irmão X, que você me diga quais são as coisas mais importantes da vida, apontando-me aquilo de bom que devo querer e aquilo de mau que preciso evitar".
Lembro-me, assim, de oferecer a você uma lista curiosa que um velho amigo me ofereceu, ai no mundo, precisamente quando eu tinha sua idade.
A relação apresentava o título "Aprenda meu filho..." e continha as seguintes informações:
1. O maior e melhor amigo: DEUS.
2. Os melhores companheiros : os pais.
3. A melhor casa: o lar.
4. A maior felicidade: a boa consciência.
5. O mais belo dia: hoje.
6. O melhor tempo: agora.
7. A melhor regra para vencer: a disciplina.
8. O melhor negócio: o trabalho.
9. O melhor divertimento: o estudo.
10. A coleção mais rica: a das boas ações.
11. A estrada mais fácil para ser feliz: o caminho reto.
12. A maior alegria: o dever cumprido.
13. A maior força: o bem.
14. A melhor atitude: a cortesia.
15. O maior heroísmo: a coragem de ser bom.
16. A maior falta: a mentira.
17. A pior pobreza: a preguiça.
18. O pior fracasso: o desânimo.
19. O maior inimigo: o mal.
20. O melhor dos esportes: a prática do bem.
Siga esta lista de informações, sempre que você puder, e veja por si como vai indo sua orientação.
E se quer mais um aviso de amigo velho, cada noite acrescente esta pergunta a você mesmo, depois de sua oração para o repouso:
"Que fiz hoje de bom que somente um amigo de Jesus conseguiria fazer?"
Xavier, Francisco Cândido.
Ditado pelo Espírito Irmão X.
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domingo, 4 de novembro de 2012
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Mensagem de Joanna de Ângelis: VERDADE LIBERTADORA
Realizado o estudo do Evangelho no lar
de Josef Jackulack, na noite de 5 de
junho, em Viena, Áustria, o tema foi
Não ponhais a candeia debaixo do
alqueire, capítulo XXIV, de O
Evangelho Segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, após o qual a Mentora
espiritual escreveu a presente
mensagem.
de Josef Jackulack, na noite de 5 de
junho, em Viena, Áustria, o tema foi
Não ponhais a candeia debaixo do
alqueire, capítulo XXIV, de O
Evangelho Segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, após o qual a Mentora
espiritual escreveu a presente
mensagem.
A verdade sempre predomina. O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos. Responsável por expressiva parte dos sofrimentos humanos, fomenta a calúnia que lhe é manifestação grave e destrutiva - a infâmia, a crueldade...
A maledicência é-lhe filha predileta, por expressar-lhe os conteúdos perturbadores, que a imaginação irrefreada e os sentimentos infelizes dão curso.
Além desses aspectos morais, a mentira não resiste ao transcurso do tempo. Sem alicerce que a sustente, altera a sua forma ante cada evento novo e de tal maneira se modifica, que se desvela. Por ser insustentável, quem se apóia na sua estrutura frágil padece insegurança contínua.
Porque é exata na sua forma de apresentar-se, a verdade é o inimigo normal da mentira. Enquanto a primeira esplende ao sol dos acontecimentos e exterioriza-se sem qualquer exagero, a segunda é maneirosa, prefere a sombra e comunica-se com sordidez. Uma é fruto da realidade; a outra, da fantasia, que não medita nas consequências de que se reveste.
A mentira teme o confronto com a verdade. Aloja-se nas sombras, espraia-se, às escondidas, e encontra, infelizmente, guarida.
A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas. Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente. Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é a pedra angular da consciência de si mesmo, fator ético-moral da conduta saudável.
Enquanto a mentira viger, a acomodação, o crime afrontoso ou sob disfarce, o abuso do poder e a miséria de todo tipo predominarão na Terra exaltando os fracos, que assim se farão fortes, os covardes, que se tornarão estóicos, os astutos, que triunfarão em detrimento dos sábios, dos nobres e dos bons...
Face a tais logros, que propicia, não obstante efêmeros, os seus famanazes e cultuadores detestam e perseguem a verdade. Não medem esforços para impelir-lhe a propagação, por saberem dos resultados que advirão com o seu estabelecimento entre as criaturas.
São baldas, porém, tão insanas atitudes. A verdade espera... Seus opositores enfermam, envelhecem e morrem, enquanto ela permanece. A mentira é de breve existência. Predomina por um pouco, esfuma-se e passa...
(...) Jesus, em proposta admirável, afirmou: Busca a verdade e a verdade te libertará.
Ninguém tem o direito de ocultar a verdade, qual se fosse uma luz que devesse ficar escondida. Onde se encontre, irradia claridade e calor.
O seu conhecimento induz o portador a apresentá-la onde esteja, a divulgá-la sempre. Pelos benefícios que proporciona, estimula à participação, à solidariedade, difundindo-a. (...)
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Divaldo Pereira Franco.
Da obra: Sob a Proteção de Deus.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
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